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Prefeitura rejeita 'Consórcio' e tenta manter Pacaembu como "bem público"

10/03/2015 18:39

 

Arthur Carvalho, especial para a GE.net São Paulo (SP) As próximas duas semanas representam o primeiro passo de uma nova fase do Estádio do Pacaembu. Símbolo esportivo da cidade de São Paulo, o local já não é tão frequentado quanto antes da inauguração das novas arenas da capital. Principalmente por isso está em curso o chamamento público para sua concessão, feito pela Prefeitura Municipal, para modernizar o estádio. Mas o objetivo não tem nada em comum com o modelo usado no Maracanã. “Queremos saber se a gente pode mais, se podemos restaurar o estádio, modernizá-lo. Com as novas Arenas da cidade caminhando para frente, o Pacaembu não pode caminhar para trás”, explica Celso Jatene, secretário de Esportes, Lazer e Recreação da cidade, com exclusividade para a Gazeta Esportiva.Net. O intuito do poder público é encontrar um parceiro que assuma o ônus das obras de revitalização do estádio. Segundo Celso Jatene, trata-se de um processo oposto ao que colocou o estádio-símbolo da cidade do Rio de Janeiro em mãos particulares. “É completamente diferente do Maracanã. Lá houve dinheiro público investido nas obras e o estádio passou a ser gerido por uma PPP (Parceria Público-Privada). No Pacaembu não haverá investimento público, é privado. E o estádio segue como espaço público”, esclarece o secretário. Secretário Celso Jatene garante que administração do Pacaembu não será semelhante à do Maracanã Antes palco máximo do esporte carioca, o Maracanã hoje já não dá boas-vindas a todos os clubes do Rio de Janeiro. O Vasco da Gama, por exemplo, não joga lá por desacordo no posicionamento de torcidas. Mas a principal reclamação que o Consórcio que administra o estádio recebe é o preço dos ingressos em jogos dos parceiros Flamengo e Fluminense. O Pacaembu, em contrapartida, talvez seja o último bastião do futebol popular na capital paulista. Mantendo boa parte de suas arquibancadas sem cadeiras, tem simbolismo significativo para corintianos e palmeirenses, que já tiveram o estádio como casa. Resta saber se após a concessão este perfil será mantido. “Ainda é cedo para saber isso, não tem como fazer essa projeção”, diz Jatene. Está em curso o primeiro passo para a concessão, estágio no qual os interessados se pronunciam. Então a Prefeitura estuda as candidaturas e, posteriormente, recebe os projetos de modernização. Atualmente a gestão pública entende que o estádio é “subutilizado” por não ter “condições técnicas de servir à população da forma como originalmente foi desenhado”. É o que diz o texto do chamamento. Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press Fonte: http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2015/03/futebol/prefeitura-opoe-concessao-do-pacaembu-ao-maracana-completamente-diferente.html

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