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Empresas terão 90 dias para apresentar projeto de modernização do Pacaembu

06/04/2015 20:33

 

Por ora, seis organizações participarão da concorrência. Iniciativa visa revitalizar o estádio de acordo com os padrões das novas arenas multiuso, com um novo modelo de gestão Na última sexta-feira (3), a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação publicou no Diário Oficial da Cidade de São Paulo um despacho que autorizou a realização de estudos por seis entidades interessadas no projeto de concessão para a modernização, restauração, gestão, operação e manutenção do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. A iniciativa, que visa a modernização e o restauro completo do complexo esportivo, tem por objetivo revitalizar o estádio de acordo com os padrões das novas arenas multiuso, com um novo modelo de gestão, para que o local receba competições internacionais, seja referência como centro de treinamentos e volte a servir como espaço para eventos culturais. As empresas e organizações da sociedade civil manifestaram interesse e se inscreveram no chamamento público de concessão para a iniciativa privada do estádio. As seis entidades participantes do chamamento que comprovaram os requisitos necessários para participar do projeto são : (I) Arcadis Logos S.A.; (II) Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. e BF Capital Assessoria em Operações Financeiras Ltda; (III) Fernandes Arquitetos Associados, SBP do Brasil Projetos Ltda e Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura Ltda; (IV) Arena Assessoria de Projetos Ltda., AGR Projetos e Estruturação Ltda. e Castello Branco, Lobosco e Gama Advogados; (V) Latin United Arenas e a (VI) Associação Casa Azul. No documento, foi também deferido o pedido da Associação Viva Pacaembu por São Paulo pela prorrogação do prazo em dez dias úteis para a apresentação de documentos faltantes, imprescindíveis para o cadastramento da entidade e a autorização para a apresentação de estudos. Além dos projetos arquitetônicos e de engenharia, as empresas deverão apresentar estudos de modelagem operacional, análise de projeção de receitas, viabilidade econômico-financeira, impactos e riscos. Os estudos deverão ser elaborados no prazo de 90 dias, contados a partir desta segunda-feira (6), primeiro dia útil após a publicação do despacho no DO. Até o dia 15 de abril, as empresas participantes poderão enviar eventuais questionamentos a serem esclarecidos para o email propostaspacaembu@prefeitura.sp.gov.br. Parâmetros da modernização Prefeitura de São Paulo lançou, do dia 29 de janeiro, um chamamento público de concessão para a iniciativa privada do Pacaembu, cujo objetivo é revitalizar o estádio de acordo com os padrões das novas arenas multiuso. Entre as intervenções que devem estar previstas nos projetos estão a cobertura parcial ou total - desde que retrátil -, do estádio, instalação de assentos numerados em toda a arquibancada, implementação de área de estacionamento com, no mínimo, 2.000 vagas, além da construção de banheiros e disponibilização de internet wi-fi livre. Os acessos do estádio deverão contar com acessibilidade plena para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O chamamento prevê ainda a manutenção da capacidade de 40.000 lugares, implementação de centro de mídia, área VIP e reforma dos ginásios, quadras e recanto das piscinas. O chamamento público visa identificar parceiros potenciais da administração municipal para a manutenção e modernização do estádio. As discussões, com a Câmara Municipal e com a sociedade civil, inclusive, deverão surgir em uma segunda fase, após a apresentação dos projetos. A concessionária vencedora poderá explorar comercialmente o estádio. A administração municipal, entretanto, terá a possibilidade de utilizar o local em até dez datas por ano e a titularidade do equipamento seguirá com a Prefeitura. O nome do estádio também não poderá ser alterado pelo futuro concessionário, mas o seu apelido, Pacaembu, poderá ser seguido de 'naming rights', isto é, poderá receber o nome do patrocinador. O Museu do Futebol, gerido pelo Governo do Estado, será mantido e não fará parte da concessão. Atualmente, a Prefeitura tem um custo anual para a manutenção do equipamento de R$ 9 milhões por ano. Para a modernização do estádio, estima-se um investimento em torno de R$ 200 e R$ 300 milhões de reais. Os projetos para as obras não contarão com aporte de recursos públicos e deverão respeitar as diretrizes de tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) de 1998. FONTE: http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/5508#ad-image-0 Foto: Heloisa Ballarini/SECOM​

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